ESFERA SOCIOAMBIENTAL

ESFERA é, uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela estão à mesma distância de seu centro, ou ainda, de qualquer ponto de vista de sua superfície, a distância ao centro é a mesma.

Estudos e artigos


Informando para conscientizar...
O Mistério da Turfa Queimada
"Este artigo mostra como um município pode afetar o ambiente do outro":  Considerando:
Unidades de conservação
Bacias e ou regiões Hidrográficas
"A construção do Canal Macaé-Campos, ligando o Rio Paraíba do Sul à foz do Rio Macaé 

através das Lagoas Feia, Paulista, Carapebus e Jurubatiba, para escoar a produção de 
Campos e suas adjacências (1844-1872), foi obra faraônica que atesta a importância do 
Porto de Imbetiba.

Unidade Geomorfológica Baixada do Rio Macaé (2.2.6) ;;;;;

Compreende os extensos fundos de vales dos rios Macaé e São Pedro preenchidos por 
sedimentos de origem fluvial e flúvio-lagunar, e que são delimitados pelas colinas baixas da 
superfície aplainada do litoral leste fluminense ou por colinas isoladas e as vertentes 
íngremes situadas no sopé da escarpa da Serra de Macaé. 
Esta baixada foi originada a partir do empilhamento de uma seqüência de cristas de cordões 
arenosos da planície costeira de Jurubatiba, de idade pleistocênica, e de cordões litorâneos 
situados entre o promontório de Rio das Ostras e a foz do Rio Macaé, originados a partir do 
último transgressivo. 
A sedimentação marinha isolou uma antiga laguna que ocupou o baixo vale do Rio Macaé e 
formou, inclusive, a atual laguna de Imboacica, que foram posteriormente ressecadas e 
parcialmente recobertas por sedimentos aluviais até os dias atuais, caracterizando as 
planícies flúvio-lagunares. 
As bacias de drenagem que convergem para os rios Macaé e São Pedro drenam uma 
extensa área que compreenda superfície aplainada do litoral leste fluminense e as vertentes 
da escarpa da Serra de Macaé.

Caracterização da Bacia do Rio Macaé 
A bacia do Rio Macaé, possui uma densa rede de drenagem situada numa região tropical 
úmida, com uma área aproximada de 1.765 km2
, limitada ao norte, em parte, pela Bacia do 
Rio Macabu, afluente da Lagoa Feia, ao sul, pela Bacia do Rio São João, a oeste, pela 
Bacia do Rio Macacu e a leste, pelo Oceano Atlântico. 
Abrangendo grande parte do município de Macaé e parcelas dos municípios de Nova 
Friburgo, onde estão localizadas as nascentes, de Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, 
Conceição de Macabu e Carapebus. Cerca de 1.448 km2 (82%) da superfície da bacia está 
no município de Macaé. 
O Rio Macaé, antigo Rio dos Borges, nasce na Serra de Macaé de Cima, próximo ao Pico 
do Tinguá, a 1.560 m de altitude, em Nova Friburgo, com um curso de cerca de 136 km, 
deságua no Oceano Atlântico junto à cidade de Macaé. Nas FOTOGRAFIAS 2.1 e 2.2 pode 
ser observada uma visão geral da foz do Rio Macaé. 
FOTOGRAFIA 2.1 – Foz do Rio Macaé, visão geral da área 
 CRÉDITO: FEEMA 
FOTOGRAFIA 2.2 – Visão da foz do Rio Macaé 
 CRÉDITO: Moraes, G. P. – WIKIPÉDIA Plano de Manejo da Reserva Biológica União Encarte 2 – Análise da Região da UC 
Nas proximidades de sua foz, junto ao oceano, o Rio Macaé apresenta uma vazão média 
estimada em 30m3
/s, correspondendo a uma contribuição específica média aproximada de 
17 l/s/km2
. Isto torna a bacia susceptível a aproveitamentos para usos múltiplos dos 
recursos hídricos disponíveis. 
A bacia do Rio Macaé é, sem dúvida, a principal bacia da Região da RB União. Seus 
afluentes, que se encontram na região, são: Córrego Fundo, Córrego do Ouro, Córrego 
Seco, Rio Purgatório, Rio Iriri. 


" O Porto de Imbetiba foi a principal porta de entrada de escravos ao norte do Rio de 
Janeiro. Já no século XIX, o contrabando de negros se fazia por Imbetiba, e os dois maiores 

traficantes viviam em Macaé". 



"1872, a construção do canal Campos-Macaé, atravessando restingas, num trajeto de 109 quilômetros, utilizando como porto marítimo a enseada de Imbetiba. Nascia um importante porto para a economia fluminense, que seria palco de uma intensa agitação comercial no fim do período imperial. "


__Fonte: Macaé – Síntese Geo-histórica, 100 Artes Publicações/PMM, Rio de Janeiro, 1990.


http://www.serramacaense.com.br/serramacaense/historia%20de%20macae/a%20descoberta.htm
_______________
O baixo curso do Rio Macaé também sofreu, em parte, obras de retificação, com o intuito de 

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRebaixar o nível do lençol freático e drenar as planícies flúvio-lagunares alagadas, expondo, 
em certos trechos, solos orgânicos de turfas. 

"Expõe os solos de turfas, logo, com altas temperaturas, inicia-se a combustão espontânea...!!!" Que maravilha..

http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/ENCARTE%202_rebio.pdf...

Isto nos reflete ao pensamento de que estamos colhendo agora os erros ainda do passado...

Peço desculpas pela bagunça no texto ainda em meu blog, devido as diversas tarefas voluntárias que, me preenchem o dia e, a pressa em mantê-los informados.
    Turfa – Carvão mais pobre e menos evoluído, castanho ou negro muito pouco denso. Apresenta uma grande quantidade de fragmentos de plantas herbáceas. Arde com chama fuliginosa e cheira de ervas secas queimadas. Forma-se em regiões pantanosas – turfeiras – a partir da incarbonização parcial de plantas herbáceas.carvao-caract1

Incarbonização


   Processo natural realizado em ambientes anaeróbicos em que ocorre enriquecimento da matéria orgânica em carbono por perde progressiva de Hidrog~enio, azoto e oxigénio. Existem duas fases: 

Fase externa – Ocorre próximo á superfície. É um processo bioquímico produzido por microrganismos, em condições anaeróbias em que vai originar a turfa.

Fase interna – Ocorre em profundidades diversas. As alterações químicas que ocorrem são essencialmente geológicas. A pressão e temperatura são factores importantes, pois a pressão é responsável pelas alterações físicas. 

 Observem a seguinte figura síntese:
evolucarv2
    https://filipedebarros.wordpress.com/tag/turfa/



    terça-feira, 7 de setembro de 2010


    Turfa

    A turfa é um material de origem vegetal, parcialmente decomposto, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas e também sobre montanhas (turfa de altitude).

    É formada principalmente por Sphagnum (esfagno, grupo de musgos) e Hypnum, mas também de juncos, árvores, etc.

    Sob condições geológicas adequadas, transformam-se em carvão, através de emanações de metano vindo das profundezas e da preservação em ambiente anóxico (ausência de oxigênio e presença de nitrato).

    Por ser inflamável, é utilizada como combustível para aquecimento doméstico.



    A turfa, como outros materiais, vem sendo estudada para a biorremediação (consiste na utilização de seres vivos ou seus componentes na recuperação de áreas contaminadas) por ser um material de baixo custo e boa disponibilidade.

    Só em Sergipe, menor estado do Brasil, há uma grande reserva de turfeira, como também em outros países, como Canadá e Israel.

    Em processos de remediação, utilizam o carvão ativado, visto que em comparação com a turfa é um material ainda caro relativamente para que seja usado nas indústrias que lançam seus efluentes em mananciais.

26 Julho 2010, 14:35

Cheiro de queimado de turfa atinge Moscou

Cheiro de queimado de turfa atinge Moscou

Por toda Moscou apareceu um forte cheiro de queimado, que surgiu como consecuência da queima de turfas. Nesta segunda-feira, a visibilidade no distrito Sul da capital disminuiu, devido à neblina suspensa no ar. O cheiro de queimado atingiu outros distritos de Moscou, inclusive o centro da cidade.


Por toda Moscou apareceu um forte cheiro de queimado, que surgiu como consecuência da queima de turfas. Nesta segunda-feira, a visibilidade no distrito Sul da capital disminuiu, devido à neblina suspensa no ar. O cheiro de queimado atingiu outros distritos de Moscou, inclusive o centro da cidade. Um representante do Ministério de situações de emergência da capital disse que durante o passado dia foram registrados na região de Moscou 38 incêndios de turfa e 25 de floresta, de uma superfície total de 71 hectares. Estes incêndios foram provocadas pelo calor anômalo que tinha-se instaurado na parte européia da Rússia.




avaliação do impacto dos odores

A avaliação do impacto dos odores numa instalação industrial é um processo complexo que implica a consideração de uma série de factores, como a frequência e a duração da exposição, a intensidade e o carácter ofensivo dos odores gerados, assim como a sensibilidade dos habitantes do meio receptor, o histórico ambiental local, o histórico de resíduos dalocalidade.
  • Avaliação da exposição através da realização de percepções sensoriais no terreno mediante técnicos calibrados (procedimento estandardizado, por exemplo, pela norma VDI 3940 e pela norma prEN 264086)

Combustível Sólido

Os principais combustíveis sólidos naturais são a madeira e os produtos de sua decomposição natural, turfa e carvão. Para que um sólido possa Ter valor como combustível é necessário que tenha um poder calorífico tão elevado quanto possível e queime com facilidade, com ou sem chama.

ESTADOFÍSICO
COMBUSTÍVEIS
NATURAIS
COMBUSTÍVEIS
 ARTIFICIAIS
SÓLIDO
Lenha, turfa,
carvão, xisto
Coque, briquetes, carvão,
vegetal, tortas vegetais
LÍQUIDO
Petróleo
Produtos da destilação de petróleo de alcatrão; álcool, gasolina sintética
GASOSO
Gás Natural
Hidrogênio, acetileno, propano, butano, gás de iluminação, gás de gasogênio, gás de alto - forno


Podemos encontrar combustíveis tanto nos estados sólido, líquido ou gasoso. 
Estado Físico Combustíveis 
Sólido Lenha, turfa, coque, carvão, xisto. 
Líquido Petróleo; álcool, gasolina sintética, biodiesel. 
Gasoso Gás natural, Hidrogênio, acetileno, propano, butano, gás de 
iluminação, gás de gasogênio, gás de alto - forno. 

Então toda reação química produz energia sob forma de luz ou 
calor? 
Não. Existem reações químicas que necessitam de energia para 
acontecer. Dizemos que elas absorvem calor e são 
denominadas endotérmicas. 
A fotossíntese é um exemplo de reação endotérmica. Para 
ocorrer fotossíntese, o dióxido de carbono (CO2) reage com a 
água (H2O) na presença da luz do Sol. A energia absorvida do 
Sol é utilizada para que haja formação de glicose (C6H12O6) e de 
gás oxigênio. 
6 CO2 (g) + 12 H2O + energia luminosa → C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O 
Gás carbônico + água + energia luminosa → glicose + oxigênio + água



"UTILIZAÇÃO DA TURFA PARA USO DOMÉSTICO"

" A TURFA BRASILEIRA APRESENTA TÃO AMPLO POTENCIAL DE UTILIZAÇÕES, QUE RECOMENDAMOS SEJA TESTADO O SEU APROVEITAMENTO PARA DIFERENTES FINS" (Ministério das Minas e Energia")



Neste mesmo site descrito abaixo, do MME, você encontrará também informações sobre o processo de coqueifação da turfa, as reações químicas e físicas da turfa, o seu poder calorífico, produção parcial do alcatrão.





se apagarem o s estudos segue texto salvo em PDF:



 file:///H:/Turfas%20-%20Minist%C3%A9rio%20das%20Minas%20e%20Energia.pdf





http://www.cetem.gov.br/publicacao/series_stm/stm-22.pdf





JC e-mail 2367, de 18 de setembro de 2003

Subsolo volta a queimar em São José dos Campos
Diversos pontos do subsolo das antigas várzeas do Rio Paraíba do Sul, em São José dos Campos, estão em chamas


O fenômeno que se repete nos últimos 5 anos, deve-se a combustão de uma faixa de turfa que se encontra abaixo da camada de terra em antigas áreas de alagamento do rio. Também conhecido como solo betuminoso

Segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Paulo Roberto Martini, que vem estudando esse fenômeno desde seu surgimento, o fogo que consome esse material é provocado, na maioria dos casos, por ação direta do homem.

'As áreas com maior volume de queimada da turfa se encontram vizinhas a malha urbana', explica.

A presença de turfa no subsolo do Vale do Paraíba praticamente acompanha toda trajetória do rio. Por ser uma bacia sedimentar, a região tem grandes áreas de formação turfosa, com presença em Jacareí, São José dos Campos, Caçapava até o Alto Vale.

Esse tipo de solo é formado pela decomposição de materiais orgânicos ao longo de milhares de anos em regiões pantanosas que foram drenadas.

Geralmente estão situadas em antigas várzeas, que atualmente são utilizadas para cultivos agrícolas ou assentamentos populacionais.

Esse material que se encontra em decomposição é formado por um conteúdo oleoso, altamente combustível, muito próximo ao betume - largamente utilizado na construção civil como impermeabilizaste.

Mesmo se encontrando no subsolo, a turfa consegue manter bolsas de oxigénio em seu interior, o que possibilita a permanência do fogo por vários dias seguidos. Isto ocorre nos períodos de estiagem, acentuando-se no inverno.

'A turfa que encontramos aqui é um dos estágios da formação do carvão mineral e num processo mais avançado, do próprio petróleo', explica Martini.

As regiões mais afetadas por esses incêndios subterrâneos se encontram na zona norte da cidade, principalmente na área situada entre a Vila Cristina e os fundos do Parque da Cidade.

A fumaça que escapa pelos buracos na superfície, onde existiam afloramentos da turfa, é densa, tem cheiro forte e causa problemas nas vias respiratórias.
(Assessoria de Comunicação do Inpe) 




 Maio / 2008 E2 - 27
Toda região situada a montante do Rio Macaé e seus respectivos afluentes do curso
superior, diz respeito a uma área topograficamente elevada, a oeste do Município,
pertencente a Serra do Mar.

http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/ENCARTE%202_rebio.pdf

Mais...
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001 - http://www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/boletim/article/viewFile/2177-4560.20120020/2761

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002 - http://www.planomacaeostras.com/pdf/EG0143-R-PRH-RD-01-02.pdf


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003 - http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.18.00.53.42/doc/4247-4254.pdf

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004 - http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/doc_bacias_ambiental_18875.pdf

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005  - Audiência Pública sobre o NOVO Porto de Macaé - http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwew/mde4/~edisp/inea0018128.pdf

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006 -http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n43/a04v20n43.pdf - O papel das associações de moradores




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007 - Região Hidrográfica do rio das Ostras
A Região Hidrográfica do rio das Ostras dista cerca de 155 km do Rio de Janeiro. Tomando como ponto de partida a capital o melhor caminho para atingi-la é através da BR-101, seguindo-se nesta rodovia até a vila de Rio Dourado, situada pouco depois da cidade de Casemiro de Abreu. Em Rio Dourado toma-se a estrada RJ-162 e, após cerca de 4,4 km nesta via cruza-se o divisor de águas entre as bacias dos rios São João e das Ostras.   
A Região reúne a bacia do rio das Ostras, que possui uma superfície de cerca de 135 km2, mais um conjunto de microbacias litorâneas cuja área é de 22 km2, totalizando 157 km2 de área total e 75 de perímetro. A maior distância leste-oeste da bacia é de 21 km e a maior norte-sul é de 16 km. 
Clique aqui para fazer o download do mapa em PDF (arquivo bacia-riodasostras.zip: 681 kb).
O conjunto de microbacias litorâneas estende-se desde a praia de Costa Azul até os limites com a bacia da lagoa de Imboassica, que por suas vez integra a área do Consórcio Intermunicipal Macaé - Lagoa Feia. O limite se localiza na extremidade sul da praia do Mar do Norte, mais ou menos em frente em frente à Pedra do Viana.  Nas microbacias litorâneas estão as lagoas de Iriri, Salgada e Itapebussus e alguns córregos que cortam a Fazenda Itapebussus e deságuam direto nas praias. 
A Região Hidrográfica do rio das Ostras confronta-se a oeste com a bacia do rio São João, ao norte com a bacia do rio Macaé e a leste com a bacia da lagoa de Imboassica. É cortada pelas rodovias RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto) e RJ –162 (Rio Dourado-Rio das Ostras).
Dois municípios compartilham as terras da região hidrográfica, conforme se observa no quadro abaixo.
PARTICIPAÇÃO TERRITORIAL DOS MUNICÍPIOS – RH RIO DAS OSTRAS
Município
Área na Bacia (km2)
% da Bacia
Casimiro de Abreu
12
7,5
Rio das Ostras
145
92,5
Total
157
100
As terras pertencentes a Casemiro de Abreu estão à oeste da estrada RJ-162, estendendo-se até o povoado de Palmeiras e pelas áreas circunvizinhas a Reserva Biológica União, no extremo noroeste da bacia.  O território do município de Rio das Ostras, além da bacia do rio de mesmo nome, abriga parte de três outras bacias hidrográficas. A do rio São João, representada pela sub-bacia da vala do Medeiros, que drena a porção oeste da cidade e o extremo sul do município; a bacia do rio Macaé, representada pela parte superior do rio Purgatório e dois de seus afluentes - rios Jundiá e Iriri – que tem o mesmo nome dos formadores do rio das Ostras, onde estão as localidades de Rocha Leão e Jundiá, abrangendo a região noroeste do município, e por fim a bacia do rio Imboassica, incluindo seu principal afluente, o córrego Trindade, abarcando os povoados de Trindade e Mar do Norte, a nordeste do município.
Na região hidrográfica está, além de grande parte da cidade de Rio das Ostras, os povoados de Cantagalo, Iriri e Âncora. No tocante ao município de Casemiro de Abreu, destaca-se apenas o povoado de Palmeiras, localizado as margens da RJ-162. A economia é baseada na exploração de petróleo em alto mar, no turismo e veraneio, na construção civil e na pesca.
Chuvas
Apesar de pequena, a bacia do rio das Ostras apresenta duas regiões climáticas. Na maior parte da bacia, incluindo o litoral, a média anual de chuvas oscila entre 1.000 a 1.500mm. Ela é superior somente na região noroeste da bacia, onde são registradas precipitações da ordem de 1.500 - 2.000mm.

Relevo
O relevo da bacia apresenta pequenas serras, morros e colinas dispostas como que ilhas em uma grande baixada que domina a paisagem. As serras encontram-se na parte norte da bacia. O ponto culminante situa-se na serra Seca, e tem pouco mais de 610 metros de altura. O principal maciço é formado por um conjunto de elevações com altitudes máximas entre 200 e pouco mais de 600 metros, que recebe os nomes de serras de Jundiá, Careta, Seca e do Pote e morro do Cantagalo.
Situado entre os povoados de Rocha Leão e Cantagalo, o maciço estendesse no sentido leste-oeste por cerca de 6,6 km. A noroeste está outro morro, próximo ao povoado de Califórnia, com pouco mais de 200m de altitude. No mais há várias colinas e morros baixos na periferia da bacia, nas bordas dos vales do Iriri e do Jundiá, com altitudes médias da ordem de 30 a 60 metros, com raras ultrapassando 100 metros, como por exemplo, o morro das Pedrinhas, localizado próximo aos limites da bacia da lagoa de Imboassica. Releva mencionar ainda as pequenas elevações situadas junto a ponta dos Pecados Mortais. Separando os vales dos rios Iriri e Jundiá esta um conjunto de colinas enfileiradas no sentido norte-sul. Por sobre elas passa a estrada municipal ROS-005, que liga os povoados de Iriri e Âncora.
A baixada ocupa a maior parte da bacia, sendo formada por solos construídos pelos rios (várzea ou terrenos aluviais) e pelo mar (restinga). Os terrenos têm declividade ínfima e pequena capacidade de infiltração das águas, daí a razão por serem embrejadas.
Cobertura Vegetal e Uso da Terra
A área rural da bacia deve abrigar uma população ao redor de 3.000 pessoas, pois estão fora dela a vila de Rocha Leão e os povoados de Mar do Norte, Palmital, Jundiá, Califórnia e Trindade. A maior parte da bacia é formada por pastagens e brejos. Matas podem ser encontradas somente na Fazenda Itapebussus e nas serras do Jundiá, Careta, Seca e do Pote. Pequenas manchas aparecem ainda no morro das Pedrinhas e na Reserva Biológica Fazenda União e arredores. Restingas em excelente estado podem ser vistas na Fazenda Itapebussus, enquanto remanescentes de manguezais ocorrem na foz do rio das Ostras. O uso da terra principal na bacia é agricultura e a pecuária, ambas realizadas de forma simples, tendo um pouco mais de significação a exploração pecuária e uma recém iniciada atividade de turismo rural. A Secretaria de Agricultura de Rio das Ostras tem incentivado o plantio de milho, aipim e banana, apresentando pequenos mais relevantes progressos. 
Áreas Protegidas
Foram criadas na região poucas áreas protegidas, com destaque para a Reserva Biológica União, administrada pelo IBAMA, e para as criadas e mantidas pelo Município de Rio das Ostras, conforme quadro abaixo.
Áreas Protegidas Públicas
Área Protegida
Superfície (ha)
Localização
Órgão Administrador
Reserva Biológica União
3.126
Casemiro de Abreu, Rio das Ostras e Macaé
IBAMA
APA da Lagoa do Iriri
- -
Rio das Ostras
Prefeitura
Parque Natural de Itapebussus
- -
Rio das Ostras
Prefeitura
ARIE de Itapebussus
- -
Rio das Ostras
Prefeitura
Monumento Natural dos Costões Rochosos
- -
Rio das Ostras
Prefeitura
Área de Preservação Permanente do Manguezal da Foz do rio das Ostras
- -
Rio das Ostras
Prefeitura, 
IBAMA e IEF
Fonte: CILSJ
A Reserva Biológica União, criada por Decreto s/n.º de 22/04/1998, possui uma pequena parcela de sua área de 3.126 ha situada na bacia, pois a maior parte das terras se localiza na bacia do rio Macaé. Criada através do Decreto Municipal 028/2000, a APA da Lagoa de Iriry visa proteger a lagoa e seu entorno, além de assegurar melhorias para o uso público. Em 8 março de 2002, a Prefeitura assinou convênio com a Petrobras, objetivando a regulamentação da gestão e uso dos recursos naturais situados na APA. Os recursos serão aplicados no inventário ambiental; diagnose; zoneamento ambiental; conceituação vocacional da área e parque de cunho ecológico, diagnóstico urbano; estudo preliminar e projeto básico de urbanismo. Também criados através do Decreto Municipal 028/2000, o Parque Natural de Itapebussus e a ARIE de Itapebussus visam preservar a lagoa de Itapebussus e a restinga da Ponta dos Pecados Mortais.
O Rio das Ostras e as Lagoas do Iriry, Salgada e Itapebussus
Clique aqui para saber conhecer detalhes destes ecossistemas.

© Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São João e Zona Costeira
CNPJ 036.612.270/0001/41
 
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Publicado em 05 de março - Atualizado em 07 de março de 2014

Pefeitura combate fogo que se alastra em tempo de seca

Foto: Divulgação
Foto de uma das áreas incendiadas
Fogo já atingiu uma área de aproximadamente 10 hectares de uma propriedade em Cantagalo
Foto: Mauricio Rocha
Foto do secretário de Ambiente, Nivaldo Talon acompanhando os trabalhos de combate ao fogo
O secretário de Ambiente, Nivaldo Talon (em primeiro plano), acompanha de perto a situação em Cantagalo
Foto: Mauricio Rocha
Foto de uma das áreas incendiadas
Fogo se alastra com maior rapidez por causa da seca
A secretaria do Ambiente, Sustentabilidade, Agricultura e Pesca de Rio das Ostras continua com ações para amenizar os transtornos ocasionados pela queima do solo orgânico (chamado de turfa), em Cantagalo, zona Rural do Município. A turfa é um material de origem vegetal que se acumulou ao longo de milhares de anos, que se decompõe lentamente e que está presente geralmente em regiões de origem pantanosa. Há alguns dias, moradores do Recanto, Nova Cidade, Centro, Costa Azul e Terra Firme têm reclamado do odor forte, característico da queima desse tipo de substância.

Na quinta-feira, 6, o secretário do Ambiente, Nivaldo Talon, juntamente com uma equipe técnica da secretaria, esteve na região afetada para acompanhar de perto as ações de combate aos focos de incêndio. “Tivemos a presença aqui do Corpo de Bombeiros e mesmo sabendo que o combate aos incêndios é atribuição da corporação, fazemos questão de contribuir com o trabalho. Colocamos máquinas e caminhões-pipa para auxiliar e ajudar a amenizar os problemas”, comentou o secretário.

A escassez de chuvas na região e as altas temperaturas registradas nos últimos meses foram cruciais para a propagação dos focos. Ao que tudo indica, o incêndio teve início após uma pequena queimada na localidade do Âncora, há cerca de 20 dias. Em pouco tempo, o vento forte espalhou o fogo para área de aproximadamente 10 hectares, em uma propriedade em Cantagalo. Desde então, os focos de incêndio tornam a surgir no subsolo, dada a alta temperatura e o terreno seco.

Para o engenheiro florestal da secretaria do Ambiente, Ezequiel Moraes, é preciso fortes chuvas para resolver o problema. “Apesar das medidas adotadas pela Prefeitura, como abertura de valas, com intuito de confinar a área de incêndio, e utilização e carros pipas para molhar o solo, somente uma quantidade significativa de água seria capaz de debelar de vez o fogo que continua no subsolo”, destacou o engenheiro.

Quanto à preocupação demonstrada por alguns moradores de que o odor forte tivesse origem na queima de lixo, o secretário é enfático em dizer que Rio das Ostras possui um aterro sanitário localizado em Vila Verde, que é criteriosamente monitorado para manter o tratamento adequado dos resíduos. Nivaldo Talon lembra que o Município atua para coibir as queimadas e pede à população que colabore. Além de ser crime ambiental, a queimada pode desencadear o processo de queima das turfas, com impactos prejudiciais à natureza e às pessoas.

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